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Tensão e controvérsias marcam 3ª Sessão Ordinária da Câmara de Simões Filho após revelações bombásticas de Genivaldo Lima em entrevista

  • Foto do escritor: noticias dopoder
    noticias dopoder
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

Oposição denuncia manobras regimentais e descontentamento após declarações polêmicas de Genivaldo Lima, que rompeu com o ex-prefeito Diógenes Tolentino e alegou ameaças à sua vida.



Lorenzo/Ascom Câmara
Lorenzo/Ascom Câmara

A 3ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Simões Filho na última terça-feira, 18, foi marcada por intensos debates e um clima de tensão palpável. O descontentamento da oposição ficou evidente após uma série de manobras regimentais que limitaram a capacidade de debate, gerando revolta entre os vereadores que se sentiram silenciados.


A repercussão das declarações contundentes feitas pelo vereador licenciado e atual Secretário de Meio Ambiente, Genivaldo Lima (União Brasil), durante entrevista à Rádio Sucesso incendiou o plenário da Casa Legislativa. Lima não apenas rompeu politicamente com o ex-prefeito Diógenes Tolentino, seu antigo aliado, como também pediu desculpas públicas à população por ter apoiado sua gestão em dois mandatos consecutivos. Em um tom alarmante, o secretário ainda fez um apelo por proteção ao Secretário Estadual de Segurança Pública e ao Governador Jerônimo Rodrigues, alegando que sua vida estaria ameaçada.


A condução da sessão pela Mesa Diretora, que se prepara para o Biênio 2024-2026, foi marcada por uma manobra regimental que restringiu o tempo de discussão. A Palavra Franqueada foi limitada a apenas três intervenções, todas favoráveis ao ex-prefeito Diógenes Tolentino, realizadas pelos vereadores Neivaldo Scavelo (PRD), Moisés Santos (PRD) e Andrea Almeida (União Brasil). Essa estratégia provocou indignação entre os oposicionistas, que se sentiram cerceados em sua capacidade de expressar críticas e questionamentos.


Os vereadores Sérgio Glauber (PT) e Bombeiro Mota (PSD) não hesitaram em criticar a condução da sessão em entrevistas à imprensa local. Eles destacaram a contundência, a seriedade e a gravidade das declarações de Genivaldo Lima e expressaram profunda insatisfação pela impossibilidade de manifestarem suas opiniões no plenário. O uso do Regimento Interno como justificativa para encerrar os discursos sem permitir uma prorrogação do tempo evidenciou uma tentativa de silenciar a voz da oposição e levantar sérias dúvidas sobre a imparcialidade da Câmara Municipal.


A estratégia adotada pela Mesa Diretora indica um controle do tempo e da palavra que compromete a equidade nas disputas políticas em Simões Filho. Com os eventos da sessão de terça-feira, a batalha pelo poder na cidade se intensifica, reforçando a urgência de se buscar maior transparência e equidade no Legislativo local, para garantir um debate justo e representativo acessível à população.


Com informações do Simões Filho News, Redação Nacional e TV Mídia

 
 
 

1 comentário


zebrasemlistas
20 de mar.

Sempre tive admiração pelo vereador Genivaldo Lima, principalmente por conduzir seu trabalho político com independência; embora saiba pouco sobre esse assunto, confesso que estou surpreso com a fala proferida por ele. Me pareceu um passo político de consequências graves, principalmente se não ouver provas. Entretanto, conheço Dinha e já trabalhei com ele. Difícil de acreditar nesse episódio, dado o significado de tudo que o vereador tornou público. Estou esperando novas informações sobre isso pra entender como é que dois homens inteligentes e de larga experiência política se deixaram permitir esse absurdo. Em Simões Filho, essa acusação, apesar de grave, não vai acrescentar ou tirar votos de nenhum deles.

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