Tragédia que vitimou morador soterrado revela omissão e negligência da atual gestão da Prefeitura e gera revolta dos munícipes de Simões Filho
- noticias dopoder
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Simões Filho, cidade na Região Metropolitana de Salvador (RMS), vivenciou na manhã de quinta-feira, 19, uma tragédia que poderia ter sido evitada. Romildo, um homem que morava no Loteamento Jardim Renatão, morreu após ser soterrado no desabamento de sua residência. Apesar dos prontificados esforços do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ele não resistiu aos ferimentos e faleceu logo após dar entrada no Hospital Municipal de Simões Filho.
Esse incidente trágico evidencia, mais uma vez, a fragilidade da infraestrutura urbana da cidade e gera uma onda de indignação entre os moradores. Para muitos, a situação é uma "tragédia anunciada", resultado da falta de políticas públicas eficazes e de ações preventivas pela gestão municipal. A administração do prefeito Del enfrenta críticas severas, sendo apontada como culpada pela precariedade nas áreas de moradia, drenagem e fiscalização de encostas.
O desabamento foi causado pela combinação de chuvas e a ausência de obras de contenção, resultado da omissão da gestão municipal, conforme relatos dos moradores.
"Tragédia não é fatalidade, é omissão", afirmam os residentes, que já relataram diversas vezes a necessidade de intervenções na região. Entretanto, os avisos foram ignorados, e a sensação de abandono só aumenta a cada novo incidente. "Para nós, a vida parece ter se tornado um assunto de pouca importância para o poder público", desabafa um morador.
A cidade convive com obras mal executadas, planejamento urbano deficiente e descaso com áreas vulneráveis. Essa negligência institucional tem um custo elevado, refletido na perda de vidas e na constante insegurança dos cidadãos.
A morte de Romildo não deve ser considerada como uma simples fatalidade decorrente da chuva, mas como um sintoma da omissão histórica do governo municipal. Questionamentos emergem: quantas vidas ainda precisarão ser sacrificadas para que mudanças significativas ocorram?
Diante da tragédia, moradores e líderes comunitários exigem respostas imediatas da prefeitura. Eles pedem a elaboração de um plano emergencial para mapear e intervir nas áreas de risco, assegurando segurança para quem reside em encostas e regiões vulneráveis. "O caso de Romildo não pode ser esquecido. A população clama por justiça, responsabilidade e ações concretas", ressaltam.
O que se espera agora é uma mudança de postura da administração municipal, à altura da gravidade da situação que se agrava a cada dia. O tempo de ação é agora, antes que novas tragédias danifiquem ainda mais a vida da comunidade de Simões Filho.
Com informações do Tudo é Política
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