Vereador Genivaldo Lima escancara rombo nas contas públicas deixado pela gestão anterior e questiona legado do ex-prefeito “Sem Nome” em sessão ordinária acalorada na Câmara de Simões Filho
- noticias dopoder
- 24 de abr.
- 2 min de leitura

Na sessão ordinária da Câmara de Simões Filho realizada na terça-feira, 22, o vereador de oposição, Genivaldo Lima, não poupou críticas ao seu colega de situação, Orlando de Amadeu (PSDB), ao rebater afirmações sobre a gestão do ex-prefeito Diógenes Tolentino, referenciado por Lima como o ex-prefeito “Sem Nome”. A discussão acalorada trouxe à tona a questão das dívidas deixadas pela administração anterior, que, segundo Genivaldo, contrasta com as promessas de melhorias propagadas por Orlando.
Em seu discurso enérgico, Genivaldo lembrou que, além das obras, o ex-prefeito deixou na cidade uma dívida substancial de R$ 360 milhões. “Fala tanto da ex-gestão que deixou dívida e o tal prefeito que aqui Orlando falou deixou dívida também”, afirmou Lima, ao ressaltar que durante os oito anos em que Diógenes Tolentino esteve à frente da administração, cerca de R$ 4 bilhões passaram pelos cofres públicos.
O vereador de oposição enfatizou a ineficiência da gestão anterior ao criticar as condições das ruas e praças. “Se ele fosse um bom gestor, nós não estaríamos vendo asfalto derretendo, as praças que ele fez tudo detonadas”, desabafou. Lima convocou a população de Simões Filho a questionar onde foram parar os recursos destinados à cidade. “Nós queremos saber o que foi feito com quase R$ 4 bilhões e ainda mais R$ 140 milhões em empréstimos”, afirmou o opositor, ao promover um debate sobre a responsabilidade fiscal e a transparência nos gastos públicos.
Genivaldo também levantou suspeitas sobre a veracidade dos custos de algumas obras, como um Centro Integrado de Educação e Lazer (CIEL), na localidade do Barreiro, que, segundo uma placa avistada por ele, teria custado R$ 800 mil. “Eu vou avaliar se realmente custou isso. O senhor, Vossa Excelência, Carlos Neto, que é engenheiro civil sabe que não custou aquilo ali”, destacou Lima, ao deixar claro que a fiscalização e a responsabilização dos gestores são essenciais para a credibilidade da administração pública.
O clima da sessão esquentou quando o vereador Jailson “Jajai” (PL) tentou interromper Lima, que pedia para que seu tempo de fala fosse restabelecido pelo presidente da Câmara, Itus Ramos, que conduzia a sessão.
Em resposta aos argumentos de Orlando, Genivaldo questionou a retórica do vereador situacionista, instigando-o a apresentar resultados concretos da gestão do ex-prefeito. “Como é que pode, Orlando, chegar aqui e ficar dizendo que está beneficiando o povo de Simões Filho? Onde é que está quase R$ 4 bilhões que passou pela mão do seu prefeito ‘Sem Nome’? É um verdadeiro mágico, porque realmente sumir assim quase R$ 4 bilhões tem que ser mágico”, concluiu.
A discussão deixa evidente a necessidade de uma análise mais crítica e transparente sobre a gestão pública em Simões Filho, abrindo espaço para que a população cobre o que considera ser uma aplicação mais responsável dos recursos arrecadados na cidade. A expectativa é que esse debate continue a ser explorado em futuras sessões, com a participação ativa dos munícipes.
Veja vídeo:
Comentarios