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ESCÂNDALO NA SEMANA SANTA EM SIMÕES FILHO: Assessor de vereador é flagrado em desvio de pacotes de peixe destinados à população

  • Foto do escritor: noticias dopoder
    noticias dopoder
  • 19 de abr.
  • 2 min de leitura


Reprodução
Reprodução

 

Um episódio revoltante marcou a Semana Santa em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), gerando forte repercussão nas redes sociais e na imprensa local. Fernando, assessor direto do vereador Moisés Santos (PRD), foi flagrado por moradores da cidade carregando 22 pacotes de peixe que deveriam ser distribuídos gratuitamente à população carente do município. A ação, registrada em vídeo por testemunhas, expôs um possível desvio do pescado em plena véspera da importante celebração religiosa.

 

Testemunhas afirmaram que Fernando foi visto enchendo seu carro com dezenas de pacotes de peixe, em um ato considerado injustificável, especialmente para aqueles que aguardavam desde as primeiras horas da manhã pela distribuição dos alimentos. O peixe seria destinado a famílias em situação de vulnerabilidade, como parte de uma ação social tradicional realizada durante a Semana Santa.

 

O vereador Moisés, a quem Fernando é vinculado, é conhecido por sua aliança política com o ex-prefeito Diógenes Tolentino e integra a base de apoio do atual prefeito Del. Essa ligação com os líderes políticos locais aumenta a pressão sobre as autoridades para que se posicionem firmemente diante da gravidade da denúncia.

 

“Isso é um verdadeiro tapa na cara do povo! A gente aqui passando necessidade, na esperança de garantir o peixe da Semana Santa, e o assessor do vereador levando sacola e mais sacola pra sabe-se lá quem”, desabafou uma moradora, visivelmente indignada com a situação.

 

Até o momento, o vereador Moisés não se pronunciou publicamente sobre o caso, que já gerou um clamor por uma investigação imediata. A população exige transparência, apuração rigorosa e responsabilização dos envolvidos no desvio de alimentos que deveriam atender aos mais necessitados.

 

Entidades da sociedade civil e lideranças comunitárias estão cobrando ação do Ministério Público e da Câmara Municipal, para que o episódio não seja tratado com impunidade. O gesto de desvio de alimentos em um momento de carência escancara o uso político e pessoal de ações sociais que deveriam beneficiar exclusivamente a população vulnerável.

 

O caso se torna ainda mais impactante diante das informações de que alguns idosos e deficientes, que não estavam cadastrados no CadÚnico, foram excluídos da distribuição, enquanto outros enfrentaram longas filas apenas para não receber alimentos.



Com informações do Notícias da Bahia e Âncora da Notícia

 
 
 

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