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CRISE NA SAÚDE EM SIMÕES FILHO: Falta de Risperidona afeta famílias de crianças autistas na cidade

  • Foto do escritor: noticias dopoder
    noticias dopoder
  • 10 de jun.
  • 2 min de leitura

Mães mobilizam-se em protesto, exigindo assistência digna e urgente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)


Reprodução
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A falta do medicamento Risperidona 1mg, essencial para o tratamento de crianças com necessidades especiais, se transforma em um pesadelo para cerca de mil famílias em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O Centro Especializado de Criança e Adolescente com Deficiência (CECAD), que deveria ser um refúgio de apoio e cuidados, enfrenta uma crise profunda: desde sua inauguração, o remédio só foi fornecido uma única vez, deixando mães à mercê da angústia.

 

Sem acesso ao tratamento fundamental, muitas mães se veem obrigadas a tomar dinheiro emprestado para comprar o medicamento em farmácias, enquanto outras, em desespero, compartilham as doses com aqueles que não podem arcar com o custo. As implicações dessa situação são devastadoras, resultando em crianças que não conseguem dormir e famílias que enfrentam noites de insônia e dias repletos de exaustão.

 

Além da falta do remédio, as famílias demandam uma série de reivindicações, incluindo a distribuição de cestas básicas, um atendimento digno e especializado para crianças com deficiência e autismo, e respostas efetivas do poder público. A insatisfação culminou em protestos nas ruas de Simões Filho na última semana, onde mães atípicas clamaram por empatia, respeito e ação imediata.

 

Diante desse cenário alarmante, fica claro que o CECAD não cumpre seu papel. As crianças cadastradas para receber assistência continuam desassistidas, refletindo um descaso institucional que não pode mais ser ignorado. Para as crianças com seletividade alimentar, o Risperidona 1mg é a única alternativa segura, e qualquer substituição torna-se impraticável.

 

A crise na saúde municipal é um chamado urgente para que ações efetivas sejam tomadas. As crianças não podem esperar, e o direito a um tratamento adequado deve ser prioridade para todos.

 
 
 

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