top of page
Buscar

Nomeação de Leonardo Melo como Chefe da Ascom da Prefeitura de Simões Filho é alvo de críticas e polêmicas da opinião pública nas redes sociais

  • Foto do escritor: noticias dopoder
    noticias dopoder
  • 15 de jan.
  • 3 min de leitura

Decisão do prefeito Del gera questionamentos em grupos de WhatsApp da cidade após escolher indicado sem formação em Comunicação Social para cargo estratégico na gestão municipal


Reprodução
Reprodução

A atual gestão da Prefeitura Municipal de Simões Filho (PMSF) continua em baixa, ao contrário do que muitos esperavam da nova administração do prefeito Del do Cristo Rei (União Brasil). Cargos de primeiro escalão (de livre provimento, sem concurso público) estão sendo usados para prestigiar e acomodar com nomeações pessoas ligadas ao novo gestor que mantêm relações políticas, partidárias e, até mesmo, religiosas, desde o ingresso de Del na carreira política até sua passagem pela Câmara Municipal. Entre os nomeados, Leonardo Melo, conhecido como Léo, escalado para o cargo de Chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) no primeiro mandato do alcaide.

 

Léo, que até então era assessor da Câmara Municipal, onde exercia determinada função na Assessoria de Comunicação do Legislativo Municipal, foi escolhido e designado para exercer um cargo que exige conhecimentos técnicos em Comunicação, porém o mesmo não possui a formação ou qualificação acadêmica necessária, como a graduação em Comunicação Social, seja em Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou Relações Públicas. Essa lacuna na formação tem sido debatida entre os munícipes, que questionam a lógica por trás da escolha.

 

A recente nomeação de Leonardo Melo para o cargo de chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Prefeitura de Simões Filho (PMSF) se tornou alvo de críticas e polêmicas em grupos de WhatsApp da cidade. A decisão do prefeito Del do Cristo Rei (União Brasil) tem levantado questões sobre a qualificação e a transparência nas nomeações em cargos públicos na nova administração municipal, que ainda enfrenta desafios para consolidar sua imagem.

 

“Para ser Assessor de Comunicação de algum Poder Público, o indicado deve ter formação em Comunicação Social, especialmente em Jornalismo. Esse Leonardo Melo possui essa formação para ser nomeado como Chefe da Ascom?”, indagou um munícipe, ao refletir o descontentamento que permeia a opinião pública.

 

Uma cidadã ressaltou a importância da qualificação específica. “O Ministério Público está exigindo que as pessoas que assumem secretariado sejam diplomadas para o exercício de determinado cargo público”, afirmou.

 

As críticas à nomeação de Léo como chefe da Ascom da PMSF ilustram um clamor por mudanças e por uma gestão que valorize a formação e a qualificação técnica em suas escolhas. A expectativa é que essa situação sirva de alerta para futuras nomeações e para a condução da administração pública em Simões Filho.

 

Além da falta de formação específica, há quem critique o processo de nomeação adotado pelo prefeito Del como um reflexo de práticas políticas antigas, onde relações pessoais e políticas e, até mesmo, religiosas prevalecem sobre critérios meritocráticos. As nomeações na PMSF passam obrigatoriamente pela avaliação de Del, mas sem uma análise detalhada das qualificações e experiências administrativas dos indicados.

 

De acordo com o entendimento do Ministério Público (MP), os cargos comissionados e funções gratificadas, de livre nomeação e exoneração, uma vez que são de confiança envolvem conhecimentos técnicos específicos em cada área de atuação. Considerando que a transparência e a ética são valores cerne da gestão pública, a administração deve estabelecer os requisitos que fundamentam a investidura em cargos comissionados e funções de livre provimento e de natureza técnica ou gerencial por habilidades, conhecimentos, atitudes e competências no sentido da profissionalização e da utilização do critério meritocrático na escolha dos nomes.

 

Desse modo, a escolha dos indicados deve combinar critérios discricionários de confiança (entrevista, indicação) e também critérios impessoais de qualificação e competência (currículo, experiência, formação acadêmica ou especialização do cargo ou função).

 

Os novos paradigmas da administração pública, seja na esfera municipal, estadual e federal, passaram a exigir uma postura mais profissional que conjugue e equilibre a confiança pessoal aos critérios técnicos necessários. Isto é, o princípio da meritocracia e da eficiência também devem estar presentes nas indicações de agentes aos cargos públicos de influência e de relevância, reforçando a necessidade de transparência e ética na gestão pública, fundamentais para a construção de uma administração pública moderna e responsável.

 
 
 

Comentarios


bottom of page